17 de mar. de 2013

The Wrong Man 「14」



Susan Narrando
Eu ainda sentia um pouco de dor, abri os olhos e eu estava numa cama de hospital, eu não acredito que eu to de novo aqui.
Vi a porta de abrir e era um medico, ele olhou pra mim com uma cara nada alegre.
Medico:Susan Salvatore?
Susan:Sim,sou eu! O que aconteceu doutor?
Medico:Infelizmente...eu não tenho boas noticias!
Susan:Como assim?
Medico:Espere um pouco...eu...vou chamar o seu marido.
Ele saiu e minutos depois Stefan entrou no quarto com ele.
Stefan:MEU AMOR!!!-veio ate mim colocando as mãos em meu rosto e me beijando-
Susan:Stefan, você sabe o que aconteceu? O meu filho, ele ta bem não ta?
Stefan olhou para o medico.
Stefan:Ele esta bem doutor?
O medico abaixou a cabeça.
Susan:Doutor?
Coisas ruins passaram por minha cabeça e meus olhos começaram a lacrimejar.
Susan:O MEU FILHO, DOUTOR ELE TA BEM NÃO TA????-eu disse começando a me desesperar-
Medico:Srta Susan...infelizmente...você teve um aborto espontâneo...
Naquele instante, um vazio entrou em meu corpo, uma dor inexplicável, eu gritei, eu não sabia o que fazer.
Susan:NÃO,NÃO!!! ISSO, ISSO NÃO PODE SER VERDADE! O MEU FILHO NÃO, ELE TA BEM, VOCÊ SÓ TA BRINCANDO ELE TA BEM SIM!!!!!!-as lagrimas saiam sem cessar de meus olhos-
Stefan:SUSAN...MEU AMOR, ELE...ELE NÃO TA BRINCANDO!-Stefan colocou as mãos em meu rosto e me olhou nos olhos já chorando também, ele estava tentando me conformar-
Susan:STEFAN, O NOSSO FILHO STEFAN, O NOSSO BEBE!
Stefan me abraçou forte, ele chorava assim como eu, era uma dor indescritível, eu queria tanto ser mãe, assim com o Stefan sonhava ser pai, e agora...tudo acabou, tudo acabou de repente e eu tenho certeza que essa dor nunca vai passar.
1 mês depois

Depois daquela perda, eu tive que tocar minha vida pra frente, eu sei que mais chances de ter um filho virão, mas essa dor jamais vai passar, eu estava tão feliz, eu já sentia aquela sensação de ser mãe e tudo acabou, mas quem parecia sofrer mais do que eu era o Stefan ele estava acabado, mas também teve que tocar a vida, não podemos ficar nos lamentando pra sempre, eu sei que um dia vamos ter um filho, e que vamos tomar todos os cuidados possíveis, mas agora vamos ter que esperar, temos que planejar tudo com cuidado.
[...]
Eu estava ficando preocupada, eram 10 da noite e eu e Stefan tínhamos combinado de jantar fora depois que ele saísse do treino, mas ele não chegou ate agora.
Eu liguei inúmeras vezes para o celular dele, mas ele não atendeu em momento nenhum.
[...]
Stefan chegou embriagado, falando varias bobagens, ele nunca tinha bebido tanto pra ficar daquele modo.
Susan:STEFAN??? ONDE VOCÊ TAVA? POR QUE ESTA CHEGANDO AGORA?
Stefan:Não te interessa-disse passando direto e indo para o quarto-
Eu não entendi por que ele falou daquela maneira comigo, fui ate o quarto ele estava indo para o banheiro.
Susan:COMO ASSIM NÃO ME INTERESSA STEFAN? EU SOU SUA MULHER, É CLARO QUE ME INTERESSA!
Stefan:AH ME DEIXA EM PAZ!-entrou no banheiro-
Susan:STEFAN POR QUE VOCÊ BEBEU? VOCÊ NÃO É DISSO!-fui ate o banheiro, e ele entrou debaixo do chuveiro-
Stefan:DEIXA EU TOMAR MEU BANHO EM PAZ POR FAVOR? EU NÃO TE DEVO SATISFAÇÕES!
Eu sei que ele tava falando tudo aquilo porque estava bêbado.
Susan:VOCÊ ME DEVE SATISFAÇÕES SIM, ME DIZ ONDE VOCÊ TAVA?
Stefan:SAI DAQUI!-disse me empurrando pra fora do banheiro, ele nunca fez aquilo-
Susan:STEFAN PARA COM ISSO, O QUE ACONTECEU PRA VOCÊ FICAR DESSE JEITO!
Stefan:SUSAN FAZ O SEGUINTE...VAI SE FODER!!!!!
Gritou.
Eu fiquei pasma quando ele disse aquilo, quando ele arranjou aquele jeito agressivo?
Susan:STEFAN!!!! O QUE VOCÊ DISSE? ME RESPEI...
Stefan:COMO EU VOU TE RESPEITAR SE NEM UM FILHO VOCÊ CONSEGUE ME DAR??????-gritou saindo do banheiro-
Naquele momento eu me senti muito ofendida, eu não estava reconhecendo aquele Stefan, onde estava aquele Stefan calmo, respeitador, carinhoso, amoroso, que dizia palavras lindas pra mim? Onde estava?
Eu fiquei em silencio enquanto ele olhava pra mim.
Susan:Desculpa...desculpa se eu não consegui realizar o seu sonho!-disse saindo, parei e o olhei com os olhos cheios de lagrimas-


As lagrimas começaram a sair de meus olhos e eu me perguntava por que ele me tratou daquele jeito, por que ele bebeu, por que ele me deixou esperando e chegou assim tão agressivo.
[...]
Peguei meu carro e sai, eu tinha que sair e entender aquilo tudo, eu procurava  um lugar para espairecer um pouco, e o primeiro que eu achei foi um bar ali perto.
[...]
Eu já tinha bebido algumas doses de conhaque, quem nunca bebeu pra afogar as magoas? Sem bem que eu não muito de fazer isso, mas eu sou humana e preciso de algo pra esquecer aquela humilhação.
-Segundo as regras do instituto de etiqueta social, é proibido beber sozinho depois das 10!-
Soou uma voz humorada atrás de mim e eu conhecia aquela voz e como eu estava feliz de ouvi-la, era Justin.
Ele se sentou ao meu lado no balcão onde estava a minha garrafa de conhaque e um copo.
Ele sorria para mim, claro, ele não sabia o que tinha acontecido, mas logo percebeu quando viu meu rosto.
Justin:O que aconteceu Susan...por que você ta chorando?
Susan:O Stefan Justin, ele chegou em casa tão...agressivo!
Justin:O que deu nele?
Susan:Ele tava bêbado, eu fui perguntar pra ele por que ele estava assim e ele veio com 4 pedras não mão, eu não consegui entender, e ele me disse uma coisa...que me machucou muito!
Justin:O que?
Susan:Ele perguntou...como ele iria me respeitar se nem um filho eu conseguia  dar pra ele!
Justin bufou ao ouvir aquilo.
Justin:COMO AQUELE CARA PODE DIZER UMA COISA DESSAS PRA VOCÊ? VOCÊ NÃO TEVE CULPA DE NADA!
Susan:Mas ele me fez me sentir culpada!-uma lagrima escorreu por meu olho-
Justin:Oh Susan...
Ele me abraçou e foi ai que eu chorei mais, mas aquilo foi na hora certa, pois do que eu mais precisava agora era de um abraço.
Justin:Não foi sua culpa, nós dois sabemos que não foi!


[...]
Ele me dizia coisas confortantes, e me fazia não me sentir culpada, ele é um amigo para as piores horas, aquele que te da conselhos, aquele que te faz sentir compreendida.
Eu tomava mais uma dose de conhaque já calma, e ele me olhava sem piscar. Ele me olhava atento.
Justin:Faz isso toda vez que ta sofrendo?-perguntou humorado-
Susan:Não...na verdade, é a primeira vez!-bebi o ultimo gole-
Justin:Humm...
Susan:E você? Faz isso toda vez que ta sofrendo?
Justin:Ah pode apostar que sim, todos os homens fazem, é a nossa melhor saída!
Não falei nada, mas acho que tava na hora de voltar pra casa, se eu me embebedasse mais e fosse dirigir poderia não dar certo.
Susan:Justin...acho que vou indo, talvez agora o Stefan esteja mais calmo! Obrigada pela companhia!-sai apressada-
Quando eu já estava no estacionamento do bar, sim eles tem um estacionamento organizado, Justin veio atrás de mim.
Justin:Perai Susan, ainda vai conversar com ele depois de tudo o que ele te disse?-ele me seguiu-
Susan:Éh claro que vou Justin, a gente precisa conversar!
Justin:NÃO, NÃO SE HUMILHE A ELE!!-disse autoritário-
Susan:O que? O que você ta falando?-perguntei incrédula e não dei importância, virei as costas pra ele e abri a porta do carro mas em questões do segundos ele fechou a mesma com força me impedindo de entrar e pegando minha mão com força me fazendo ficar frente a frente com ele-
Ele me olhava de forma intimidadora e fria, e seus olhos se direcionavam aos meus lábios assim como os meus se direcionaram aos seus.


Justin:Não...não se humilhe a ele, você não merece isso!-disse bem devagar enquanto fitava os meus lábios-
Eu fiquei em silencio apenas ouvindo o barulho de nossas respirações que estavam começando a acelerar.
Susan:Ju-Justin...essa é uma aproximação perigosa!-olhei em seus olhos-
Justin:Eu gosto, eu gosto de perigo!


Suas mãos aos poucos foram soltando as minhas, ele deixou que as mesmas caíssem, e continuamos próximos, ele tirou uma mexa rebelde de meu rosto a colocando para trás da orelha, e eu não fazia nada, pois cada movimento meu poderia estragar aquele momento.
Eu fui subindo minhas mãos bem devagar, eu estava deixando o meu corpo falar por mim, minhas mãos subiam pelos braços de Justin ate que chegaram ao seu rosto, ele percebendo que eu não queria fugir direcionou suas mãos em minha cintura deixando nossos corpos colados, em uma pressão inimaginável.
Susan:O que estamos fazendo...
Justin:Eu estou obedecendo ao meu extinto...e você?
E de repente, o que era pra acontecer, aconteceu.



A cada segundo, a cada toque, aquilo ficava mais intenso, era como se eu necessitasse daquilo a muito tempo, seu beijo era quente, assim como sua língua desgostável que percorria pela parte interna de minha boca, ele tinha um toque pesado, que me fez sentir domada por ele, domada por aquelas mãos, domada por aqueles lábios gostosos que se roçavam com os meus, nossas línguas se enroscavam como se fosse uma guerra que ambos necessitavam ganhar, aquilo era bom, muito bom, eu não tinha passado por uma experiência assim antes, era um desejo incontestável que ele me passava que estava sentindo ao me beijar, seu beijo era diferente e eu sentia que ele me desejava.
Justin Narrando
A partir do momento que eu tive coragem de fazer aquilo, eu me senti um vencedor, porque pela primeira vez ela deixou que eu demonstrasse o que eu realmente sinto e que não é uma farsa não é um sentimento imaginário, que é um sentimento real, real ate demais, eu estava tendo espaço o bastante para fazer o que quisesse.
Seu beijo era repleto de desejo assim como o meu, era ardente, por impulso a encostei contra uma coluna de concreto que havia ali, eu precisava de qualquer coisa para tornar aquele beijo mais intenso que estava, mas eu queria mostrar a ela que eu não estava pra brincadeira.


Eu sei, eu sei que ela não estava se sentindo pressionada e que ela estava gostando, ela estava me dando uma resposta de que queria mais e que resposta.


A maldita falta de ar que não nos deixou continuar me deixou um pouco irritado, mas eu não demonstrei isso, paramos por um segundo, Susan me olhou confusa mais ao mesmo tempo satisfeita eu podia ver em seus olhos eu podia sentir que ela me desejava assim como eu a desejava, então a única maneira de demonstrar aquilo era não deixar ela ir, nos pegamos aos beijos outra vez, era irresistível, era surreal.



Eu me senti dono dela para fazer o que quisesse, e de repente eu senti um desejo enorme maior do que eu sentira antes, meu sangue fervia eu estava quente eu estava louco, eu queria mais, eu queria muito mais que aquilo, eu queria sentir o seu corpo, eu queria senti-la mais profundamente.


Susan:Justin, Justin...por favor, vai com calma...


Eu sei, eu já queria demais.

Continua...
Ta ae gente o BEIJO deles,o mais esperado,finalmente neh?Ja tava na hora,espero que vcs tenham gostado,n sei pq os comentarios desse fic diminuiram mas espero que aumente de novo,então comentem por favor ta?continuo com 10 comentarios ou mais!bjss by @isexykidrauhl 

10 comentários:

  1. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH SOS

    CAPITULO MAIS QUE PERFEITO FT.MARAVILHOSO

    ISSO ACONTECEU MESMO ?? REALY????

    OOH CÉUS,TÔ LOUCA PRA SABER O QUE IRÁ ACONTECER Á PARTIR DE AGORA!!!!

    @SwagBiebs__

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  2. MEEEEEU DEUS Q BEIJO FOI ESSE?? PQP Q PERFEITOOOO Q FICOOOU UHUUUUUUUL FINALMENTE!!!

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  3. CARACA MANO QUE BEIJO EIN KKKK. Continua logo poxa. Gente essa IB é muito perfeita.. Aii chessus continua

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  4. Putz Cara que capitulo foi esse perfeito . PERFEITO e essse beijo mds sem palavras ... Continua logo pfvr não demora muito POR FAVOR!
    @awnnbutera

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  5. Oi baby, aqui é a Iza, aqui seu cabeçalho
    http://ibminhahistoria.blogspot.com.br/
    apenas siga o tutorial pra conseguir instalar o cabeçalho direitinho *-*

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  6. FINALMENTE ELES SE BEIJARAM!! Continua !

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